A Associação dos Empresários Europeus (EUROCAM) em Moçambique reafirmou, em Maputo, a sua confiança no país, defendendo a necessidade de combater a corrupção e promover maior transparência, de acordo com a RM.
Simone Santi, presidente da EUROCAM-Moçambique, afirmou que, apesar dos prejuízos causados pelos protestos pós-eleitorais, os investidores europeus continuam a ver Moçambique de forma positiva. “O país está cheio de energia e possui recursos naturais excepcionais, não apenas gás, mas também água, solos, areias pesadas, caulinos e outros minerais essenciais para o mundo atualmente. Estamos a enviar um sinal de confiança para os investidores europeus”, afirmou, destacando que o país precisa de capital estrangeiro e da colaboração dos empresários europeus para fortalecer a economia moçambicana.
Santi também ressaltou a importância de regras claras, sem corrupção, e de um regulador sério para garantir um ambiente de negócios saudável e justo.
Ele ainda destacou a juventude como pilar fundamental do país, observando que a Europa tem um papel importante em criar oportunidades para os jovens empresários, permitindo-lhes crescer rapidamente e alcançar melhores condições de vida e trabalho.
A Europa é o principal investidor em Moçambique, com um montante de 60 bilhões de dólares investidos no país, segundo a RM.
O embaixador da União Europeia em Moçambique, Antonino Maggiore, também reiterou o compromisso da UE em apoiar a recuperação econômica do país. Ele mencionou que as empresas europeias são os maiores investidores em Moçambique e que a União Europeia está pronta para colaborar estreitamente com o Governo e as instituições locais para implementar reformas essenciais para o desenvolvimento do país.
Maggiore também destacou o papel da União Europeia em acompanhar as reformas, citando o exemplo da visita recente da chefe da Missão de Observação Eleitoral, que apresentou um relatório com recomendações para o processo eleitoral.
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