Moçambique pode enfrentar uma escassez de medicamentos devido à vandalização do armazém central de medicamentos em Maputo, durante as manifestações pós-eleitorais. Além dos fármacos, uniformes e cerca de 20 viaturas do setor da saúde, incluindo ambulâncias, foram destruídas, resultando em perdas avaliadas em 500 milhões de meticais.
Apesar da situação, o Ministro da Saúde, Ussene Isse, garantiu que o setor continuará a operar, mas reconheceu que a qualidade dos serviços será impactada.
Durante uma visita ao armazém, Isse explicou que, devido à complexidade de aquisição de medicamentos no exterior, o tempo para repor o estoque ao nível anterior à vandalização pode chegar a 18 meses.
Ele também pediu paciência à população, destacando que os pacientes poderão encontrar farmácias sem medicamentos: “Vamos trabalhar com o que temos e dar o nosso melhor para atender à população. No entanto, a resposta não será a mesma que teríamos se ainda tivéssemos os recursos perdidos”, afirmou o ministro.
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