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PR discute desafios e oportunidades de negócios com investidores da indústria extrativa


O Presidente da República reuniu-se ontem com investidores da indústria de petróleo, gás e minas para debater os desafios e oportunidades de desenvolvimento económico em Cabo Delgado. Durante o encontro, o Chefe de Estado reconheceu o impacto das manifestações violentas registadas no país, especialmente em Maputo, Gaza e Inhambane, embora tenham diminuído. O Presidente assegurou aos investidores que está empenhado em trabalhar para pôr fim a estas manifestações, afirmando: "Juntos vamos continuar a trabalhar para que o mais rápido possível possamos resolver esta situação."

A reunião contou com a participação de várias empresas nacionais e multinacionais, incluindo a Total, Eni e ExxonMobil, que reafirmaram o seu compromisso de continuar a investir na região, apesar dos desafios enfrentados.

Os empresários presentes expressaram preocupações em relação às vias de acesso, segurança, infraestruturas e cobranças fiscais indevidas. Apesar disso, mostraram-se otimistas e dispostos a colaborar com as reformas em curso, apelando a uma maior flexibilidade na gestão financeira e à desburocratização dos processos estatais.

Além disso, destacaram a importância de fortalecer o projeto de conteúdo local, garantindo que empresas moçambicanas tenham prioridade na prestação de serviços e fornecimento de bens para os grandes projetos da província. Também sugeriram a implementação de um plano sustentável de industrialização, que inclua o processamento local de pelo menos 10% dos recursos extraídos, agregando mais valor à economia do país.

Em resposta, o Presidente assegurou que todas as questões levantadas serão analisadas e que será criada uma matriz de acompanhamento para garantir que as preocupações do setor privado sejam tratadas adequadamente. Ele também reiterou o compromisso de liderar um diálogo abrangente para criar um ambiente de negócios favorável, declarando: "Estas questões de manifestações o mais rápido possível vamos ultrapassar... isso vai-nos permitir criar um bom ambiente de negócios e continuarmos a desenvolver o nosso país."

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