Um insuspeito “correio de droga” foi detido pelas autoridades penitenciárias na Costa Rica e não era humano. Um gato foi capturado no dia 6 de maio ao tentar entrar na Penitenciária de Pococí, carregando consigo dois pacotes contendo marijuana e heroína presos ao corpo com fita cola.
A insólita ocorrência foi tornada pública esta semana pelo Ministério da Justiça e Paz da Costa Rica, através de uma publicação nas redes sociais. A notícia também foi confirmada pela BBC, na segunda-feira, 19 de maio.
Gato flagrado com drogas em pleno salto
O felino foi avistado por um guarda enquanto saltava por cima de uma cerca com arame farpado, numa zona verde próxima da prisão. Imediatamente, o alarme foi acionado e a operação de captura começou.
No corpo do animal, os guardas encontraram 235,65 gramas de marijuana e 67,76 gramas de heroína, cuidadosamente embaladas em plástico e presas com fita adesiva. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o gato é resgatado por um dos agentes, que escala a rede de proteção para o alcançar, e os esforços para remover os pacotes com cuidado.
Apesar de assustado, o gato manteve-se calmo durante todo o processo e recebeu festinhas dos agentes enquanto era libertado da carga ilegal.
Autoridades investigam o caso
As autoridades acreditam que o gato estava a ser usado como meio de transporte de droga para abastecer os reclusos dentro do estabelecimento prisional. “Graças à rápida ação dos polícias envolvidos, o gato foi capturado e os pacotes confiscados, impedindo que chegassem ao destino final”, referiu o Ministério em comunicado.
As câmaras de videovigilância da penitenciária estão a ser analisadas para tentar identificar quem prendeu os estupefacientes ao animal e como o plano foi arquitetado.
Após a captura, o felino foi entregue ao Serviço Nacional de Saúde Animal (SENASA), onde recebeu avaliação médica e os devidos cuidados.
Caso desperta reações nas redes sociais
A história gerou grande repercussão online. Alguns utilizadores expressaram surpresa com a “criatividade das redes criminosas”, enquanto outros lamentaram o uso de animais em práticas ilícitas: “Coitadinhos dos animaizinhos, sempre a pagar pelos erros dos humanos”, escreveu um internauta.
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