A Honda oficializou o lançamento do novo WR-V para novembro, com estreia marcada para o Salão do Automóvel de São Paulo. Apesar de manter o nome do antigo modelo derivado do Fit, o novo WR-V será um SUV compacto totalmente reformulado, com preço médio estimado em R$ 135 mil.
Fabricado no Brasil, o modelo integra o plano de investimento de R$ 4,2 bilhões até 2030 e será posicionado abaixo do HR-V na gama da marca. O novo WR-V já é conhecido nos mercados da Índia e Japão, com as seguintes dimensões: 4.312 mm de comprimento, 2.650 mm de entre-eixos, 1.790 mm de largura, 1.650 mm de altura e porta-malas de 458 litros.
O conjunto mecânico contará com o motor 1.5 flex nacional de 126 cv, com câmbio automático CVT. Estão previstas as versões EX e EXL, e uma versão Touring híbrida plena, que já existe no exterior, pode ser produzida localmente.
Honda admite que foco em híbridos supera elétricos no curto prazo
Em entrevista concedida em Tóquio, o CEO da Honda, Toshihiro Mibe, reconheceu que a marca está revendo suas metas para veículos elétricos. A expectativa de que 30% das vendas fossem compostas por modelos 100% elétricos até 2030 não deve ser atingida.
Segundo Mibe, os modelos híbridos representam uma solução mais viável no médio prazo, especialmente frente à desaceleração global no segmento de elétricos mesmo em mercados como o chinês, que lideram em volume de vendas.
Porsche 911 2026: esportividade clássica com tecnologia híbrida
A Porsche apresentou no Brasil a nova linha 2026 do 911 Carrera e Carrera T, preservando o estilo icônico, mas incorporando soluções de hibridização avançadas, especialmente na versão Carrera GTS.
Destaques do 911 Carrera GTS híbrido:
- Motor elétrico integrado ao turbocompressor, eliminando o lag
- Segundo motor elétrico no câmbio, com potência adicional de 54,6 cv
- Potência combinada: 541 cv e 62,2 kgf·m
- Aceleração de 0 a 100 km/h em 3 segundos
Já o Carrera T mantém a clássica transmissão manual de 6 marchas, com motor biturbo 3.0 de 401 cv e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos (com pacote Sport Chrono). O modelo tem menor isolamento acústico, suspensão rebaixada, escapamento esportivo e direção traseira ativa.
Preços variam de R$ 930 mil a R$ 1,467 milhão.
Citroën atinge marco de 1 milhão de unidades produzidas no Brasil
A fábrica da Citroën em Porto Real (RJ) alcançou a marca de 1 milhão de veículos fabricados desde sua inauguração, em 2001. O modelo comemorativo foi o SUV cupê Basalt, lançado recentemente.
Além dos modelos da Citroën, mais de 800 mil veículos Peugeot também foram produzidos no local, sendo cerca de 400 mil exportados para outros países da América Latina. A fábrica integra atualmente o grupo Stellantis e deve receber em breve um novo produto, possivelmente o Jeep Avenger, cuja plataforma CMP é a mesma utilizada por C3, Aircross e Basalt.
Fiat atualiza Pulse para 2026 com visual esportivo e micro-hibridização
A Fiat lançou o Pulse 2026 com cinco versões e mudanças visuais inspiradas no Pulse Abarth, incluindo um novo para-choque dianteiro com entradas de ar mais agressivas. A principal novidade mecânica é a adoção de micro-hibridização nas versões Audace e Impetus.
Conjuntos mecânicos disponíveis:
- Motor 1.3 aspirado (107 cv), câmbio manual ou automático
- Motor 1.0 turbo (130 cv), câmbio CVT
- Sistema micro-híbrido com bateria de 12V e impulso de 4 cv na partida
A versão Abarth chega mais adiante. Os preços ainda não foram divulgados, pois a Fiat espera a estreia do concorrente VW Tera, programada para 25 de maio.
Maio Amarelo 2025 foca na redução de acidentes com nova campanha
A campanha Maio Amarelo 2025, coordenada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), traz o lema:
“A pressa no trânsito deixa marcas que nem o tempo apaga.”
Criado em 2014, o movimento visa conscientizar sobre os perigos do trânsito, que causa 1,19 milhão de mortes por ano no mundo metade envolvendo usuários vulneráveis (pedestres, ciclistas e motociclistas), majoritariamente de renda média e baixa.
Em 2024, a campanha registrou mais de 74 mil interações online. Neste ano, conta com o apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e de dez grandes empresas.
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