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Jägermeister Manifest desembarca no Brasil: um licor alemão com alma de uísque


De aparência âmbar, servido em copo baixo com gelo e envelhecido em barris de carvalho. À primeira vista, o Jägermeister Manifest pode até parecer uísque — mas o novo rótulo da tradicional marca alemã é, na verdade, um licor de ervas que chega ao Brasil mirando um público mais sofisticado e atento a novas experiências.

Produzido em Wolfenbüttel, uma pequena cidade a três horas de Berlim, o Manifest é a aposta super premium da Mast-Jägermeister, empresa centenária que ganhou fama mundial com o licor de ervas servido gelado em festas e baladas. Agora, o objetivo é outro: conquistar consumidores que preferem qualidade à quantidade.

“Estamos respondendo a uma nova tendência: beber menos, mas com mais qualidade”, resume Gunar Splanemann, diretor global de inovação e design da marca. O lançamento, que já circulava por países como Polônia e África do Sul, chega ao Brasil com preço sugerido de R$ 299 pela garrafa de 500 ml, vendida em pontos selecionados e no site Todovino.

Do tradicional ao sofisticado

Embora compartilhe a mesma base de 56 ingredientes botânicos do Jägermeister original — incluindo anis do Vietnã, canela do Sri Lanka, cascas de laranja de Gana e cardamomo da Guatemala — o Manifest passa por um processo de produção mais elaborado.

A bebida é macerada por 42 dias, depois passa por micro-oxidação por até um ano. Em seguida, uma segunda maceração é feita, com adição de novos ingredientes como açafrão, baunilha e cardamomo, além de destilado de trigo. O toque final vem com o envelhecimento por 15 meses em barricas de carvalho alemão e americano.

O resultado é um licor de 38% de teor alcoólico, com aroma de baunilha, madeira e especiarias. Na boca, é encorpado, mas sem ser doce demais — ideal para ser apreciado puro, com gelo, ou como ingrediente em drinques clássicos como o old fashioned e o negroni.

Versatilidade na coquetelaria

Bartenders brasileiros já estão criando com o novo ingrediente. Spencer Amereno Jr., do bar Oculto, em São Paulo, desenvolveu um drinque autoral chamado St. Hubertus, que combina Manifest com limão-siciliano, mel de agave, hortelã e ginger ale. “A versatilidade é o que mais me chama atenção nesse licor”, conta.

Apesar de a fábrica em Wolfenbüttel não estar aberta a visitas, o centro de produção é moderno, com design arrojado e um enorme armazém com quatro mil barris — alguns com mais de cem anos — onde o aroma de especiarias toma conta dos corredores.

Da tradição à modernidade

A chegada do Manifest também representa uma mudança de posicionamento para a marca. Se antes o Jägermeister estava presente em pistas de dança e eventos de esportes radicais, hoje o foco está em festivais de música, experiências intimistas e momentos de celebração mais sofisticados.

Tatiana Rodkina, gerente global de portfólio da Jägermeister, explica: “Os jovens de hoje têm mais acesso a produtos premium e valorizam experiências com mais significado. Eles não querem só beber, querem viver algo”.

Onde experimentar — aqui e lá fora

Por aqui, o Manifest já pode ser encontrado em bares e empórios especializados. Mas quem estiver em Berlim, pode mergulhar na nova proposta da marca em endereços descolados da cidade:

  • 893 Ryōtei: restaurante japonês com fachada grafitada e coquetéis criativos, como o “Chokoreto”, com Manifest, rum, jerez e chocolate.
  • The Gibson Bar: ambiente intimista com drinques elaborados, como o “Banansky”, que mistura Manifest, rum, banana e suco de graviola.
  • Nauta Restaurant: culinária nikkei com coquetéis inspirados na Amazônia.
  • Lost My Voice Bar: dentro do The Circus Hotel, o bar aposta em drinques modernos e shots clássicos do licor de ervas.

Em tempos em que o consumo consciente e a busca por autenticidade guiam as escolhas, o Manifest surge como uma nova forma de beber — com calma, com estilo e com muito sabor.

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