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Lula defende paz na Ucrânia, Estado Palestino e reforma da ONU durante visita à China


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira (13), em Pequim, o fim dos conflitos armados e reforçou a necessidade de reformas no sistema internacional para garantir a paz global. Ao lado do presidente chinês, Xi Jinping, Lula participou de uma cerimônia de assinatura de acordos entre Brasil e China, como parte da visita oficial de Estado que realiza ao país asiático.

Durante seu discurso, Lula destacou a guerra na Ucrânia e a situação em Gaza, afirmando que o desenvolvimento só é possível com estabilidade. Ele citou os “Entendimentos Comuns entre o Brasil e a China para uma Resolução Política para a Crise na Ucrânia” como base para um diálogo que leve à paz na Europa.

Sobre o Oriente Médio, Lula foi enfático: “A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel.”

O presidente brasileiro também defendeu uma reforma urgente na Organização das Nações Unidas. “Somente uma ONU reformada poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social consagrados em 1945. O Conselho de Segurança precisa refletir a diversidade contemporânea”, afirmou.

Cooperação e meio ambiente

Lula mencionou ainda a parceria entre Brasil e China no enfrentamento às mudanças climáticas, com destaque para a COP30, que será realizada em Belém do Pará em dezembro deste ano.

Esta é a segunda visita de Lula à China desde o início de seu terceiro mandato, e marca o terceiro encontro com Xi Jinping desde 2023. No atual compromisso, os dois líderes acompanharam a assinatura de 20 acordos bilaterais, incluindo cooperação em energia nuclear e novos protocolos para exportações avícolas e de grãos do setor de etanol de milho.

A visita de quatro dias também inclui a participação de Lula no Fórum China-CELAC, que reúne autoridades de países latino-americanos e caribenhos.

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