O Ministro da Economia e Finanças, Basílio Muhate, afirmou esta quarta-feira (28) no parlamento que os megaprojetos em curso no país têm desempenhado um papel relevante na dinamização da economia, com especial destaque para a criação de oportunidades para pequenas e médias empresas (PMEs).
Durante a sua intervenção, Muhate revelou que mais de 2.500 empresas moçambicanas já estão integradas na cadeia de fornecimento dos megaprojetos, prestando diversos serviços subsidiários. Além disso, o ministro apontou a criação de mais de 10 mil postos de trabalho diretos associados a esses empreendimentos.
Com a iminente entrada em operação da exploração de gás natural liquefeito, o governante prevê que mais de 25 mil pessoas poderão ser empregadas, embora o número venha a decrescer progressivamente, consoante a evolução das necessidades operacionais.
As declarações de Muhate surgem em resposta a uma pergunta colocada pela bancada da Renamo, que solicitou esclarecimentos sobre o impacto real dos megaprojetos na melhoria das condições de vida da população moçambicana.
Sobre a recente escassez de combustíveis nas principais cidades, o ministro desvalorizou a ideia de uma crise de abastecimento, reforçando que a situação se deve apenas a constrangimentos logísticos, e não à falta de stock. Muhate garantiu que o país dispõe de combustível suficiente, mas reconheceu o desafio da dependência de combustíveis fósseis importados.
Nesse contexto, defendeu a necessidade de acelerar o investimento em alternativas como o gás natural veicular (GNV), destacando o seu potencial para reduzir custos e reforçar a segurança energética nacional.
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