O projecto MOzNorte está a investir 24 milhões de meticais na construção e reabilitação de infraestruturas essenciais no posto administrativo de Chalaua, distrito de Moma, província de Nampula. A iniciativa visa beneficiar mais de 400 alunos e cerca de 3 mil habitantes com melhores condições de educação e acesso à água potável.
Mais Salas de Aula e Instalações Sanitárias
A intervenção inclui:
- Construção de 9 novas salas de aula
- Reabilitação de 6 salas existentes
- Instalação de 5 fontanários para água potável
- Infraestruturas sanitárias para alunos e comunidade
“Este investimento vai permitir que a escola de Chalaua passe a contar com 14 salas de aulas funcionais, o que representa um salto significativo na capacidade de atendimento da população estudantil”, afirmou Aníbal Nhampossa, coordenador-geral do MOzNorte.
Água Potável e Saneamento em Zonas Esquecidas
Segundo Juma Cadria, administrador distrital de Moma, o projecto responde a carências históricas:
“Estávamos com cerca de 2.160 crianças a estudar em condições deploráveis. Agora, vamos acomodar mais alunos em espaços condignos. Os cinco novos fontanários também vão aliviar um problema crónico das famílias locais.”
Obras em Fase Final Após Atrasos Climáticos
As obras, iniciadas em Outubro de 2024, estavam inicialmente previstas para terminar em Março de 2025, mas sofreram atrasos causados por intempéries climáticas e ciclones. A nova data de conclusão é 30 de Junho de 2025.
Sobre o MOzNorte
O MOzNorte é um programa multifacetado que abrange:
- 18 distritos nas províncias de Nampula (8), Cabo Delgado (4) e Niassa (6)
- Infraestruturas sociais (escolas, água, saneamento)
- Projectos agrícolas e de geração de rendimento
- Resiliência comunitária e governação local
Destaque para o Componente de Desenvolvimento de Comunidades (CDD):
- Janela 1: Nível distrital (até 400 mil USD por distrito, decisões dos Conselhos Consultivos)
- Janela 2: Iniciativas comunitárias propostas pelas próprias populações
“Este projecto representa não só um avanço em educação e saneamento, mas também uma recuperação das infraestruturas destruídas por conflitos, promovendo dignidade e esperança”, acrescentou Cadria.
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