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Nova direcção da AIMO aposta na industrialização e estímulo à produção local

Nova direcção da AIMO aposta na industrialização e estímulo à produção local

A nova direcção da Associação Industrial de Moçambique (AIMO), liderada por Paulo Chibanga, traçou como prioridade o reforço da produção local e a promoção da industrialização, com vista a reduzir a dependência de produtos importados e dinamizar a economia nacional.

O compromisso foi anunciado durante o encerramento da 16.ª Assembleia-Geral Ordinária da AIMO, realizada esta semana em Maputo, onde foram eleitos os novos órgãos sociais para o mandato 2025-2030.

Industrialização como eixo estratégico

“O foco da nova direcção será incentivar a produção local, defender o conteúdo moçambicano e promover a exportação de bens com valor acrescentado produzidos internamente”, afirmou Paulo Chibanga, presidente recém-eleito da AIMO.

Chibanga destacou ainda a necessidade de medidas fiscais, como isenções industriais, para aumentar a competitividade das empresas nacionais, sublinhando que a industrialização será o pilar estratégico da acção da AIMO nos próximos cinco anos.

Nova visão para o sector industrial moçambicano

Entre as prioridades elencadas pela nova liderança, destacam-se:
  • A promoção da coesão interna entre os membros da associação;
  • O estímulo à criação de novas unidades industriais;
  • O reforço da capacidade de liderança do sector privado nacional;
  • A advocacia activa junto de entidades públicas e privadas para garantir um ambiente de negócios mais favorável.

Criação do Conselho Consultivo da AIMO

Como inovação deste mandato, foi criado o Conselho Consultivo da AIMO, composto por personalidades de mérito reconhecido nos sectores empresarial, académico e institucional. Esta estrutura terá como missão orientar estrategicamente a direcção da associação, com foco na construção de um ambiente industrial mais competitivo, dinâmico e sustentável.

A nova direcção reafirma o seu compromisso com um modelo de desenvolvimento industrial inclusivo e sustentável, defendendo que a valorização do conteúdo local e a transformação produtiva são chaves para o crescimento económico de Moçambique.

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