Ordem dos Médicos suspende validação de graduados da Universidade Alberto Chipande e levanta dúvidas sobre a qualidade da formação

A Ordem dos Médicos de Moçambique (ORMM) decidiu suspender, por tempo indeterminado, a inscrição e as candidaturas a exames de acesso profissional de todos os graduados da Universidade Alberto Chipande (UAC), medida que entra em vigor a partir do ano académico 2024/2025.
A decisão foi anunciada pelo Conselho Directivo Nacional da ORMM e já está a gerar forte debate no setor da saúde e da educação no país. A suspensão levanta sérias dúvidas sobre a qualidade do ensino médico oferecido pela instituição privada e coloca em xeque a validade das certificações emitidas aos recém-formados.
Com esta suspensão, dezenas de jovens médicos formados pela Universidade Alberto Chipande ficam impedidos de obter o registo profissional necessário para exercer a medicina em Moçambique, o que compromete diretamente a sua entrada no mercado de trabalho.
A suspensão também aumenta a pressão sobre o Ministério da Educação e outras entidades reguladoras, que vêm sendo criticadas pela falta de rigor na acreditação e supervisão das instituições privadas de ensino.
A decisão foi anunciada pelo Conselho Directivo Nacional da ORMM e já está a gerar forte debate no setor da saúde e da educação no país. A suspensão levanta sérias dúvidas sobre a qualidade do ensino médico oferecido pela instituição privada e coloca em xeque a validade das certificações emitidas aos recém-formados.
Irregularidades graves apontadas pela Ordem dos Médicos
Segundo a ORMM, a medida surge após a descoberta de “anomalias reportadas e verificadas” durante uma investigação conduzida por uma comissão de inquérito interna. Embora a Ordem não tenha revelado todos os detalhes, admitiu que foram encontradas irregularidades graves nos processos de certificação e habilitação dos futuros médicos.Com esta suspensão, dezenas de jovens médicos formados pela Universidade Alberto Chipande ficam impedidos de obter o registo profissional necessário para exercer a medicina em Moçambique, o que compromete diretamente a sua entrada no mercado de trabalho.
Impacto e polémica na formação médica em Moçambique
A medida reacende a discussão sobre o rápido crescimento de universidades privadas no país e sobre a falta de mecanismos eficazes de fiscalização da qualidade do ensino superior, sobretudo em cursos sensíveis como medicina, onde falhas de formação podem ter consequências irreparáveis.A suspensão também aumenta a pressão sobre o Ministério da Educação e outras entidades reguladoras, que vêm sendo criticadas pela falta de rigor na acreditação e supervisão das instituições privadas de ensino.
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