
O presidente da Associação de Taxistas de Alexandra, Marlboro, Randburg e Midrand (ARMSTA), Victor Moekeletsi, foi assassinado a tiros na quinta-feira (30), na província de Gauteng, na África do Sul, em mais um episódio que as autoridades ligam à violência no sector de táxis.
De acordo com a polícia, Moekeletsi seguia ao volante de um Audi, acompanhado por outro veículo de escolta, um Mahindra com quatro guarda-costas. O grupo foi surpreendido por atiradores que seguiam num BMW X5, posteriormente encontrado abandonado a alguns quilómetros do local do crime.
Um ataque brutal em plena via pública
O ataque ocorreu na Rua 8, quando os agressores abriram fogo contra os dois veículos.Um dos guarda-costas morreu no local, enquanto outros três ficaram gravemente feridos e foram levados a um hospital.
Durante o tiroteio, um Toyota Avensis que circulava na via perdeu o controlo e embateu no Audi, deixando mais duas pessoas feridas.
Polícia investiga ligação à guerra dos transportes
A porta-voz da polícia de Gauteng, Coronel Dimakatso Nevhuhulwi, confirmou a ocorrência e disse que as investigações estão em curso.“Suspeita-se que o motivo esteja relacionado à violência no sector de táxis”, afirmou.O sector dos transportes semi-colectivos na África do Sul tem sido marcado por disputas violentas por rotas e liderança, com vários homicídios registados nos últimos anos.
Histórico de violência e ameaças
Victor Moekeletsi assumiu a presidência da ARMSTA em 2019, ano em que sobreviveu a uma emboscada.O episódio ocorreu pouco depois da morte do presidente interino e do seu antecessor, também assassinados a tiros com poucos meses de diferença.
O novo homicídio reacende o alerta sobre a escalada de violência entre associações de taxistas, um problema que as autoridades sul-africanas têm tentado conter com operações conjuntas e reforço policial nas zonas de maior conflito.
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