O Real Madrid venceu o Barcelona por 2–1 este domingo, no Santiago Bernabéu, em mais um Clássico espanhol repleto de emoção, polémicas e golos anulados. O árbitro César Soto invalidou três golos ao longo da partida dois a Mbappé e um a Bellingham num encontro que manteve os adeptos em suspense do início ao fim.
A primeira parte foi digna da rivalidade histórica entre os gigantes espanhóis. O Real Madrid começou melhor e, apesar de um golo anulado a Mbappé aos 12 minutos por fora de jogo, o francês abriu o marcador dez minutos depois, após um passe magistral de Jude Bellingham, que o deixou isolado frente a Szczęsny.
O Barcelona, orientado interinamente por Marcus Sorg na ausência de Hansi Flick, reagiu rapidamente. Um erro de Arda Güler permitiu a Pedri recuperar a bola e servir Fermin López, que empatou aos 38 minutos. O equilíbrio parecia restabelecido, mas o Real voltou à frente antes do intervalo: Vinicius Jr. cruzou com precisão e Bellingham fez o 2–1 aos 44 minutos, num lance contestado pelos catalães por possível falta na área.
A segunda parte manteve a intensidade. O VAR voltou a ser protagonista quando o árbitro assinalou penálti por mão de Eric García. Mbappé teve a hipótese de ampliar, mas Szczęsny defendeu com uma parada espetacular, mantendo o Barcelona vivo no jogo.
Pouco depois, Bellingham marcou novamente, mas o lance foi anulado por fora de jogo de Brahim Díaz, gerando nova onda de protestos e emoção nas bancadas. Vinicius Jr., substituído nos minutos finais, saiu visivelmente irritado, protagonizando uma reação de frustração que se tornou viral nas redes sociais.
Nos instantes derradeiros, o Barça lançou-se ao ataque com Araújo como avançado improvisado, tentando o empate, mas o Real Madrid soube controlar o jogo e segurar a vitória. Mbappé, muito participativo, terminou o clássico entre aplausos do público, apesar do penálti desperdiçado e dos golos anulados.
Com este triunfo, o Real Madrid reforça a liderança da La Liga e confirma o seu domínio nos clássicos recentes, enquanto o Barcelona sai de cabeça erguida após um dos jogos mais intensos dos últimos anos.
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